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Artigo

Estiagem na Amazônia e a importância do seguro paramétrico

Estiagem na Amazônia: O papel do seguro paramétrico na mitigação de impactos econômicos e aumento da resiliência

Nos últimos anos, a região amazônica tem enfrentado mudanças significativas nos regimes de chuvas, caracterizadas por períodos de seca e cheia cada vez mais intensos e frequentes. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), tivemos o menor volume de chuvas no Amazonas dos últimos 15 anos.

Em 2024, foram registrados recordes históricos: mais da metade dos municípios passou o ano inteiro em condições de seca, com perdas estimadas em aproximadamente R$ 3,2 bilhões, segundo dados do Centro das Indústrias do Amazonas (Cieam).

Resiliência para enfrentar tendência de fenômenos extremos

Pesquisadores alertam que, devido à intensificação das mudanças climáticas, esse cenário deve se tornar recorrente nas próximas décadas. Trata-se de uma consequência direta das mudanças climáticas, que alteram os padrões de precipitação de chuvas e ameaçam as atividades produtivas.

Como a região concentra rotas de navegação estratégicas, é urgente implementar medidas eficazes de adaptação climática para minimizar impactos na economia e possíveis crises na cadeia de abastecimento, que vai além das fronteiras regionais.

Os indicadores já demonstram avanços nesse sentido. O estado do Amazonas, aprendendo com a severa estiagem de 2023, adotou estratégias que permitiram mitigar os impactos econômicos em 2024. Assim, o Polo Industrial de Manaus (PIM) registrou o melhor faturamento dos últimos seis anos e aumento no número de empregos.

No entanto, o PIB do estado foi o mais baixo nos últimos quatro anos – um total de R$ 125 bilhões – sinalizando que ainda há um grande trabalho a ser feito.

Como o seguro paramétrico pode ajudar nesse cenário?

Com a frequência e gravidade crescentes desses eventos, o seguro tradicional pode não ser suficiente para proteger adequadamente as organizações contra perdas relacionadas a catástrofes naturais. Nesse caso, o seguro paramétrico pode ser uma ferramenta interessante para mitigar a volatilidade da receita e impactos no fluxo de caixa.

Essa modalidade de seguro é construída em torno de um índice mensurável baseado em parâmetros predefinidos, sem a necessidade de danos físicos para ser acionado. A perda de receita associada ao evento extremo já pode ser tratada como sinistro, de modo que a seguradora pode pagar uma quantia pré-acordada ou uma porcentagem de cobertura quando condições de gatilho específicas são atendidas.

No caso das organizações impactadas por uma estiagem, a indenização do seguro paramétrico baseado no nível do rio poderia suavizar o impacto financeiro gerado pela falta de navegabilidade. A cobertura personalizada para abordar riscos e exposições específicas pode garantir uma proteção de acordo com as necessidades únicas de cada negócio. 

É um produto de abrangência ampla, capaz de atender diversas situações relacionadas ao clima como: excesso ou falta de chuva, vento, sol, temperatura, entre outros. Vale como solução para riscos climáticos que possam ser atrelados a um índice, independentemente do setor, podendo ir da logística ao agronegócio ou da infraestrutura ao setor de energia. Assim, ajudam a fornecer certeza financeira para que as empresas possam se concentrar em executar suas principais operações comerciais.

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