Thiago Gonçalves
Head, Marine, Cargo, & Logistics, Latin America & The Caribbean
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Brazil
As operações portuárias na América Latina vêm passando por um intenso processo de transformação digital desde a pandemia. Em geral, a convergência acelerada da OT (Tecnologia Operacional) e TI (Tecnologia da Informação) trouxe maior eficiência e segurança – mas também tornou o ambiente marítimo mais vulnerável a ameaças cibernéticas.
Assim, ao desempenhar operações críticas sem uma infraestrutura robusta de cibersegurança e um plano de resposta eficaz, nos últimos meses os portos de todo o mundo se tornaram grandes alvos de criminosos digitais em diversos incidentes problemáticos.
Dada a complexidade da infraestrutura portuária e seus numerosos pontos de interação, o impacto das interrupções cibernéticas é imenso. Qualquer interferência em processos logísticos, procedimentos aduaneiros ou manuseio de carga pode ter implicações de longo alcance para o fluxo de mercadorias, resultando em repercussões financeiras significativas em escala global.
Além disso, existem muitos novos riscos enfrentados por navios que incorporaram IoT em seus sistemas. Por exemplo: se o sistema de navegação for comprometido, eles podem colidir uns com os outros ou encalhar; se as comunicações forem comprometidas, isso pode resultar em tripulantes presos no mar sem poder pedir ajuda.
Nesse cenário, as entidades vítimas de ransomware vivem um impasse: se recusarem o pagamento do resgate, os custos de tempo de inatividade podem ser muito altos. Por outro lado, ceder aos criminosos encorajaria outros atores maliciosos oportunistas a continuar visando esses sistemas.
Além dessas medidas, as empresas também estão buscando parcerias com fornecedores de segurança cibernética especializados e participando de iniciativas de compartilhamento de informações para se manterem atualizadas sobre as últimas tendências e técnicas de ataque.
Uma governança efetiva na gestão de riscos cibernéticos envolve diversas responsabilidades essenciais para a proteção de ativos críticos e a manutenção da integridade dos processos em uma organização. Entre elas, destacam-se:
Uma vez que o setor marítimo continuará evoluindo em um mundo cada vez mais interconectado e digital, essa abordagem proativa permitirá que as organizações se adaptem e atualizem suas estratégias de segurança à medida que as ameaças também evoluem.
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Head, Marine, Cargo, & Logistics, Latin America & The Caribbean
Brazil
Cyber Risk Consulting Superintendent, Brazil
Brazil